Produto das vivências do autor, das confidências, dos altos e dos baixos, dos dias de sol e dos dias de chuva, das frustrações, do calor humano, da sua quezília constante com Deus, da amizade aos pobres e aos pobres de espírito, da amizade aos ricos, das vidas vividas, das vidas por viver, dos dramas, das doenças oncológicas, da solidão, do infortúnio, da sorte, dos suicídios e da morte, Poemas Incompletos é uma viagem espacial ao inconsciente, ao ego, à vida efémera. É uma viagem em que não se consegue chegar ao fim. Ficamos sempre pelo caminho.
“O dia a dia a envelhecer,
Dias e dias a entristecer,
Dias amargos não param de chover,
Dia a dia a encolher.
Dias tantos sem te ver,
Cada dia a enlouquecer,
Outros dias a vos aborrecer.”
Victor Vaz Moreira nasceu em Castelo Branco em 1955 e aí frequentou a escola primária, na qual alguns colegas iam vestidos com trapos remendados, mas muito limpinhos, caminhavam descalços e, com os pés, partiam o gelo do caminho calcetado com paralelepípedos de granito. Estudou no Liceu D. Pedro V em Lisboa. Licenciou-se em Medicina em 1980 e especializou-se em Medicina Geral e Familiar.
Foi sempre um desportista. Distinguiu-se no xadrez pelo Sporting Club de Portugal e, aos 13 anos, já fazia parte da equipa de primeiras categorias, que era constituída só por adultos. Na luta greco-romana pela Académica da Amadora, foi campeão nacional, medalha de ouro. Na vela de competição, no team Bedford patrocinato pela Shell e pela General Motors, ficou em 2º lugar no campeonato nacional de catamarans em 1981, medalha de prata. Ainda exerce, na pequena aldeia de Pegões, como médico de família desde há 38 anos.
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